Lá estávamos de novo eu e ela num lugar qualquer
Pela mesma razão
Tudo começa com a mão
Diria até que com a boca...
Enfim, começa com a mão
Que corre com força e sem pressa pelo corpo
Primeiro coberto e depois não
E os panos desfeitos de função
Laiaaaaaaaaaa lalala lalalala...
Movimentos curtos como o espaço
Tudo que é dois se aperta na vontade louca de virar um só
Uma boca beijando qualquer coisa
Por necessidade fatal de beijar
Faz toda mágica quase que por si só
Quase que por si só
Satisfeito e egoísta quase que enfim me lembro dela
Quando minha alegria se prolonga por instantes infinitos
Com suas pernas e todo o corpo me puxando de volta