Preenchemos o índice de finado na estatística do Estado
E só 10% das vagas dos jovens universitários
Soldado prepara as armas que a guerra foi declarada
Vamos enfrentar verme por verme, vencer batalha por batalha
Na pátria amada idolatrada vergonhosa Brasil
Rico é doutor da engenharia pobre é mestrado em fuzil
Não sabe que o patamar mais auto do favelado
É o ódio despertado pelos direitos renegados
Pelo dinheiro saqueado na corrupção
Que não é um terço arrecadado com Lava-Jato e Mensalão
O cala boca do sistema tá perdendo o efeito
Porque o moleque injetou na rima a revolta do gueto
A substância venenosa é a informação
Que municia a batalha contra a exclusão
E traz na rima o sofrimento de muitas famílias
Causadas pelo poder da nova hierarquia
A flor que brota na favela é o som da revolução
Apologia dos direitos liberdade de expressão
Brotando a revolução principal pro meu povo
Brasil, mais um grito de socorro
A flor que brota na favela é o som da revolução
Apologia dos direitos liberdade de expressão
Brotando a revolução principal pro meu povo
Brasil, mais um grito de socorro
Os desvios cometidos dos empossados de hoje
São facilmente esquecidos no futuro pros eleitores
Os % do patrimônio que furtaram da pátria
Talvez não visto foi desviado sem ninguém saber de nada
Regendo um lixo na educação e na saúde do pobre
Impondo o instrumento de aula ser uma toca e um revólver
Que na prática de assalto ira utensílio pro vicio
Se ostenta placa da segue vira alvo do seu gatilho
Que explode na sua cabeça deixa as sequelas do medo
O revoltado esquecido hoje é o seu pesadelo
Que na neurose que afeta o meu sistema nervoso
É consequência dos direitos restringidos do meu povo
Dos milhões que foram vistos em varia contas diferentes
E os milhões que fizeram presídios pra trancar nossa gente
Só faço critica a política porque ainda tenho esperança
De acordar e ver na favela que meu voto fez mudança
Sem fazer do jeito odioso descarregando meu revólver
Na cabeça do empresário que faz o enchimento do carro-forte
Dos que pra subir na vida passou por cima da favela
Mas hoje chora com pesadelo do poeta
A flor que brota na favela é o som da revolução
Apologia dos direitos liberdade de expressão
Brotando a revolução principal pro meu povo
Brasil, Mais um grito de socorro
A flor que brota na favela é o som da revolução
Apologia dos direitos liberdade de expressão
Brotando a revolução principal pro meu povo
Brasil, Mais um grito de socorro
Sou candidato a ser manchete de programa policial
O pivete que assaltar carro quando para no sinal
Vendo o futuro saqueado por um poder ganancioso
Que faz programa de assistência pra alienar quem pede socorro
Promove o capitalismo e a ostentação absurda
Pra excluir da educação e investir em viaturas
Manipulando o moleque que poderia ser advogado
A ser mais um que é reduzido e forma o poço carcerário
Ainda fala que os direitos são iguais para todos
Mas na UECE e UFC a preferência não é meu povo
Então segura o meu verso que é como ponta de agulha
Que desperta do moleque o interesse à literatura
Desviando-o de um caminho que o sistema faz crescer
A massa de manobra que elege o mal poder
Acabou doutor o gigante acordou
A poesia sanguinária que o menor plantou brotou
A flor que brota na favela é o som da revolução
Apologia dos direitos liberdade de expressão
Brotando a revolução principal pro meu povo
Brasil, Mais um grito de socorro
A flor que brota na favela é o som da revolução
Apologia dos direitos liberdade de expressão
Brotando a revolução principal pro meu povo
Brasil, Mais um grito de socorro