A viagem já está resoluta
Esta é a medida que se impera
Um réquiem aos que em brava luta
Partem em prol do que o futuro espera
Procurará
Seja em tempos distantes o artefato divino
Ou em pontos equidistantes, será que irão encontrar?
Estando o mundo sujeito a este ultimato destino
O amanhã é suspeito, será que irão triunfar?
Enquanto o tempo escorre às margens das avarias
Sucumbem palácios, templos e honrarias
Eis que nesse caos ocorre um faiscar de utopia
Presságios não são exemplos de distopia
Em meio à tênue esperança (os convencerá)
Em meio a tanta desconfiança (os reunirá)
Entre deidades e alegorias (mesmo que hesitem)
Entre cidades ou feitorias
Ó fadado, fulgente, ó paladino (encarem tua missão)
Encarnem, encontrem, ó peregrinos (busquem tua remissão)
No passado, presente, futuro (o tempo é relativo)
Desvelem, debelem o escuro (cumpram teu objetivo)
Acreditará
Enquanto inclusos seguem nessa saga pela existência
A terra pende e a vida clama em decadência
Eis que então conclusos restem nessa mística apoteose
Acende uma chama em mítica simbiose